| Foto: Reprodução/Ascom/SAAE | |
Os problemas no abastecimento de água no Distrito de Carnaíba, em Juazeiro, BA, são resultado de anos de descaso e falta de investimentos.
Nesta quarta-feira (30), a direção do Serviço de Água e Saneamento Ambiental – SAAE/Juazeiro falou sobre a crise no abastecimento de água no Distrito de Carnaíba, relatando que a situação foi agravada nos últimos dias pelas constantes quedas de energia na região e que a empresa de energia já foi notificada para as devidas soluções. A diretora Fabiana de Possídio, acompanhada da equipe técnica do SAAE, esteve visitando as estações de captação e de tratamento da comunidade e relatou falhas graves de gestões passadas.
Na oportunidade, ela constatou que a última intervenção feita no sistema foi em 2018, sendo que de lá para cá houve um crescimento populacional e nenhum investimento no sistema para melhorar a oferta de água.
“Estamos buscando o recurso para ampliar todos os sistemas de abastecimento no interior do município e Carnaíba está na lista de prioridade. Entendemos que a necessidade é urgente, mas não temos como fazer em apenas quatro meses de gestão o que deixaram de fazer nos últimos anos. Não tenham dúvidas de que estamos fazendo o melhor para avançar nas políticas públicas e ampliar onde for necessário”.
Fabiana ainda ressaltou que já estão sendo credenciados mais 12 caminhões pipa para atender, com água tratada, essa situação emergencial. “São 24 sistemas de abastecimentos em todo o interior que ficaram praticamente abandonados nos últimos tempos e que necessitam de investimentos significativos para voltarem a atender bem as comunidades”, lembrou a diretora.
Foram registrados nos últimos dias, três quedas de energia na área que comprometeram o sistema elétrico das estações. As equipes técnica e de manutenção do SAAE estão de prontidão na comunidade fazendo as devidas intervenções para melhorar o abastecimento. Vale ressaltar que toda a rede de água trabalha sob pressurização e quando as bombas param de funcionar por falta de energia, leva em média de 24 a 72 horas para que todo o sistema seja normalizado, principalmente nas ruas que ficam em locais mais altos.
