Foto: Reprodução/Rede Globo | |
Uma menina de 12 anos descobriu que estava grávida após ser violentada sexualmente pelo tio, de 22 anos, na cidade de Itambé, no sudoeste da Bahia. Segundo informações da Polícia Civil, o suspeito foi detido em flagrante nesta sexta-feira (1º), depois que a adolescente deu entrada em um hospital local.
A jovem chegou à unidade de saúde apresentando dores na região pélvica. Após a realização de exames, foi confirmada a gravidez, e a Polícia Civil foi notificada.
A vítima relatou que residia com o acusado e com a mãe dele, sua tia-avó, e que sofria abusos sexuais diariamente desde os nove anos de idade. Ela também afirmou que era ameaçada com um chicote pelo tio, que a intimidava para impedir que ela contasse sobre os abusos ou deixasse a casa.
Os policiais foram até a residência do suspeito, que confessou o crime. De acordo com a Polícia Civil, ele demonstrou frieza ao detalhar como os estupros aconteciam dentro da casa onde viviam e também em vias públicas. Ele ainda admitiu que filmava os abusos.
Ainda conforme as investigações, há indícios de que a avó da menina, responsável legal por ela, tinha conhecimento tanto dos abusos quanto da gravidez.
O homem foi preso por estupro de vulnerável e teve o celular apreendido. A adolescente foi acolhida pelo Conselho Tutelar.
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Outro caso na região
Uma adolescente de 15 anos denunciou o pai por abuso sexual após uma conversa com a psicóloga da escola onde estuda, em Guanambi, também no sudoeste da Bahia. De acordo com a Polícia Militar, os agentes foram chamados na terça-feira (29) pela equipe da instituição de ensino.
A jovem revelou à psicóloga que sofria abusos desde os sete anos de idade. Ao ser questionada pela polícia, a mãe da garota confirmou as informações.
A genitora acrescentou que a filha também havia sido abusada pelo ex-companheiro da avó quando tinha dez anos.
Após ouvir as denúncias, os policiais militares foram até a residência da família e conduziram o pai da adolescente à delegacia da cidade.
Em nota, a Polícia Civil informou que está investigando o caso e destacou que mais detalhes não podem ser divulgados em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
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