8 de setembro de 2025
MPT processa rede de supermercados e pede indenização de R$ 20 milhões após denúncias de assédio sexual em loja baiana
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O Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT-BA) ingressou com uma ação civil pública contra a rede de supermercados Carrefour, em Itabuna, no sul baiano, depois que funcionários de uma loja da cidade denunciaram episódios de assédio sexual. O órgão pede uma indenização de R$ 20 milhões.

Detalhes da denúncia e do processo

De acordo com a ação, que corre em segredo de Justiça, o caso envolve um gerente que trabalhava na unidade. As denúncias apontam comentários sobre o corpo das funcionárias, ofertas de vantagens em troca de favores sexuais, toques inadequados e sem consentimento, perseguição dentro da loja e também assédio atrvés de mensagens e áudios nas redes sociais.

Depoimentos e resposta da empresa

Além de mulheres, homens também denunciaram abordagens com palavras de baixo calão e toques nas partes íntimas sem permissão. Os depoimentos foram colhidos no inquérito aberto pelo MPT-BA no ano passado e, conforme o órgão, foram apresentados à empresa, que demitiu o homem, mas não acolheu as vítimas.

Pedido de indenização e alcance nacional

Além da indenização, o órgão pede que a empresa seja condenada a implementar um programa de prevenção e combate ao assédio sexual no ambiente de trabalho de amplitude nacional para todas as unidades no país.

Posição da empresa

Por meio de nota, o Carrefour negou o crime e disse que, como o caso está sob segredo de Justiça, não pode comentar a situação. Entretanto, repudiou “qualquer ato ou comportamento inadequado”, ressaltou que possui um canal de denúncia e disse que acolhe as vítimas.

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