
O Ministério Público do Trabalho da Bahia (MPT-BA) ingressou com uma ação civil pública contra a rede de supermercados Carrefour, em Itabuna, no sul baiano, depois que funcionários de uma loja da cidade denunciaram episódios de assédio sexual. O órgão pede uma indenização de R$ 20 milhões.
Detalhes da denúncia e do processo
De acordo com a ação, que corre em segredo de Justiça, o caso envolve um gerente que trabalhava na unidade. As denúncias apontam comentários sobre o corpo das funcionárias, ofertas de vantagens em troca de favores sexuais, toques inadequados e sem consentimento, perseguição dentro da loja e também assédio atrvés de mensagens e áudios nas redes sociais.
Depoimentos e resposta da empresa
Além de mulheres, homens também denunciaram abordagens com palavras de baixo calão e toques nas partes íntimas sem permissão. Os depoimentos foram colhidos no inquérito aberto pelo MPT-BA no ano passado e, conforme o órgão, foram apresentados à empresa, que demitiu o homem, mas não acolheu as vítimas.
Pedido de indenização e alcance nacional
Além da indenização, o órgão pede que a empresa seja condenada a implementar um programa de prevenção e combate ao assédio sexual no ambiente de trabalho de amplitude nacional para todas as unidades no país.
Posição da empresa
Por meio de nota, o Carrefour negou o crime e disse que, como o caso está sob segredo de Justiça, não pode comentar a situação. Entretanto, repudiou “qualquer ato ou comportamento inadequado”, ressaltou que possui um canal de denúncia e disse que acolhe as vítimas.