7 de setembro de 2025
Mulher liga para a polícia e simula pedido de pizza para denunciar violência doméstica na Bahia
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Uma mulher utilizou uma estratégia incomum para denunciar violência doméstica em Itabuna, no sul da Bahia. Ela ligou para o número 190 e simulou um pedido de pizza, informando nome e endereço, o que permitiu à polícia identificar a situação de risco. O suspeito foi preso. As informações são do G1.

 

Como ocorreu a denúncia

O caso aconteceu na noite de sexta-feira (5) e foi registrado pelo Centro Integrado de Comunicações da Segurança Pública (Cicom), vinculado à Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA).

Durante a ligação, que durou menos de um minuto, a atendente percebeu que o telefone estava no viva-voz e solicitou que fosse retirado, se possível. Após a confirmação, a policial passou a fazer perguntas que deveriam ser respondidas com “sim” ou “não”, confirmando a agressão e a presença do agressor.

 

Ação policial e prisão do suspeito

Equipes da Polícia Militar foram enviadas ao endereço informado pela vítima. O suspeito foi detido e encaminhado à Delegacia Territorial de Itabuna. A identidade do homem não foi divulgada pelas autoridades.

 

Caso semelhante em Vitória da Conquista

Em julho, uma mulher em Vitória da Conquista, no sudoeste baiano, também simulou um pedido de pizza para denunciar ameaças feitas por um ex-companheiro. A estratégia permitiu à polícia agir rapidamente e prender o suspeito.

 

Canais de denúncia de violência doméstica

Cicom – Atendimento emergencial pelo 190

O número 190 está disponível para emergências relacionadas à violência doméstica. O atendimento é realizado por profissionais capacitados para orientar e encaminhar as vítimas.

Central de Atendimento à Mulher – Ligue 180

O serviço funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana, e pode ser acessado gratuitamente de qualquer lugar do Brasil. Também está disponível via WhatsApp pelo número (61) 9610-0180.

Serviços oferecidos pelo Ligue 180:
  • Informações sobre direitos das mulheres e serviços especializados;

  • Localização de unidades de atendimento (Casas da Mulher Brasileira, Centros de Referência, Delegacias Especializadas, entre outros);

  • Registro e encaminhamento de denúncias;

  • Avaliação dos serviços prestados pela rede de atendimento.