5 de setembro de 2025
Cineasta indígena de Roraima leva arte e trajetória de superação a festival no Rio Grande do Sul
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Cineasta indígena da Roraima leva arte e superação a festival no Rio Grande do Sul
Divulgação/LABmais

A cineasta indígena roraimense Lilith Cairú Abreu, de 27 anos, vai simbolizar o estado no I Festival LABmais – Laboratório Sesc de Artes, Mídias, Tecnologias e Juventudes, que acontece entre os dias 4 e 6 de setembro, em Caxias do Sul (RS).

Do povo Wapichana, Lilith construiu a trajetória no audiovisual a partir da “superação de barreiras sociais e culturais”, e ganhou destaque na produção independente da região Setentrião.
No festival, a artista vai participar do tela “Corre, mas corre pra onde? Sevirologia, formalização e os desafios do trabalho na cultura”, que discute o potencial das profissões no setor cultural e os caminhos para que jovens superem a informalidade.
Lilith começou a produzir curtas-metragens de forma amadora ainda na juventude. Aos 17 anos, lançou sua primeira produção. Em 2021, teve contato com o LABmais, onde pôde testar novas linguagens e ter entrada a equipamentos profissionais.
“O laboratório foi um espaço onde pude testar, gerar e me reconhecer uma vez que artista. Tive entrada a materiais que nunca imaginei usar. Foi ali que entendi que minha arte podia ser instrumento de transformação”, conta.
Desde logo, ela já soma mais de 15 curtas-metragens, abordando temas uma vez que homofobia, identidade indígena, violência no trânsito e relações familiares. Além da direção, também atua uma vez que atriz, roteirista e editora.

O LABmais é um projeto desenvolvido pelo Sesc em 17 estados, entre eles Roraima, que promove formação de jovens para a produção de conteúdos culturais em diferentes linguagens, uma vez que filmes, podcasts, clipes, ensaios fotográficos e performances.
O Festival LABmais 2025 tem uma vez que tema “Entre corres e conexões: o que sustenta as juventudes?”. A programação inclui oficinas, painéis e apresentações artísticas elaboradas em parceria com os próprios jovens, trazendo para o debate pautas uma vez que flutuação cultural, informação e coletividade.

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